Em Foz, foram 12 mortes em 2020. Os dados referentes ao ano passado foram divulgados pelo Ministério Público nesta quinta-feira, 25 de fevereiro.
Foz do Iguaçu ocupa a quinta colocação em maior número de mortes em confrontos policiais. Os números relativos a 2020 foram divulgados pelo Ministério Público do Paraná nesta quinta-feira, 25 de fevereiro. Com 12 casos registrados no ano passado, Foz fica atrás apenas de Curitiba com 101 mortes; Londrina que teve 58; São José dos Pinhais com 18 casos; e Colombo com 16.
Os dados foram apurados pela coordenação estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade especializada do Ministério Público do Paraná. As estatísticas envolvem o número de mortes em confronto com policiais civis e militares e guardas municipais em 2020.
O fechamento dos números do ano passado mostra uma soma de 380 mortes no Paraná, sendo 375 em confrontos com policiais militares e 5 em confrontos com guardas municipais. Não houve mortes envolvendo confrontos com policiais civis.
Considerando-se que em 2019 ocorreram 307 mortes, o número indica um crescimento de 23,8% (73 mortes a mais em 2020 do que em 2019).
ESTRATÉGIA NACIONAL
O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia institucional de atuação do MPPR com o objetivo de contribuir para diminuir a letalidade das abordagens conduzidas pela polícia. As iniciativas do Ministério Público com esse intuito são constantemente discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
O Ministério Público do Paraná, a exemplo dos demais MPs do Brasil, aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. A iniciativa do CNMP tem como objetivo assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.
(Da Redação com MP/PR)