Muitas vezes, a melhor coisa que os governos podem fazer para estimular o crescimento econômico de um país é não atrapalhar.
E quando ainda conseguem facilitar a vida de quem deseja empreender, tem-se o ambiente saudável que os negócios necessitam para florescer e prosperar.
Cascavel é um bom exemplo: graças a um conjunto de ações desburocratizantes e ferramentas digitais implantadas pela prefeitura, a cidade é apontada pelo Ministério da Economia como a sétima mais ágil do Brasil para se abrir uma empresa.
Os números estão aí para provar o sucesso das medidas: de janeiro a abril, foram abertas no município 1.737 novas firmas, significando dizer que, considerando-se os dias úteis do período, surgiu um negócio novo a cada hora.
Não é ao acaso, portanto, que a cidade vem liderando mês a mês a geração de empregos com carteira assinada no estado.
Trata-se de um círculo virtuoso: quanto mais empresas, mais postos de trabalho.
O prefeito Leonaldo Paranhos tem todos os méritos para celebrar ambos os feitos pois tem cumprido com louvor o papel que o setor produtivo espera dele.
Além de não atrapalhar, dá uma baita mão para os empresários fazerem a sua parte.
EM ALTO E BOM SOM
Ainda que não tenha reunido um milhão de pessoas, como se comemorou nas redes sociais, a manifestação em favor do presidente Jair Bolsonaro realizada na icônica Avenida Paulista, em SP, no Dia do Trabalhador, movimentou uma quantidade impressionante de apoiadores e superou todas as expectativas, fato que também se repetiu nas mobilizações que ocorreram simultaneamente em diversas outras capitais e centenas de cidades por todos os estados.
O que importa mesmo é que tinha em todos os lugares gente em número suficiente para deixar bem claro que uma grande parte, certamente a maioria, da população brasileira não está nada satisfeita em ver o país ser governado pelo Supremo Tribunal Federal, que foi o alvo principal dos protestos de sábado pelo execrável ativismo político que tem praticado, usurpando constantemente prerrogativas que são exclusivas do executivo e do legislativo, além de afrouxar escandalosamente o combate à corrupção com a suspensão de processos, anulação de condenações e a libertação de criminosos de estimação comprovadamente culpados.
Diz a Carta Magna do Brasil no parágrafo único do artigo 1º: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Eis o ponto: sem terem ganhado as eleições, os ministros do STF mandam e desmandam, fazem o que bem entendem, interferem arbitrariamente na administração e mudam leis para ajustá-las aos seus interesses pessoais.
Em suma, deram um golpe de estado não declarado e passaram a ditar os rumos da nação.
Pois no dia 1º de maio o povo foi às ruas para dizer que está farto disso.
Se o recado não for entendido e a Corte dos ditadores de toga seguir na mesma toada, talvez não restem mais meios pacíficos para convencê-la a se conter.
Tudo tem limite.