Diante da falta de vacinas no município de Foz do Iguaçu, o deputado questionou diretor-geral da SESA se a distribuição das doses leva em conta os dados do cadastro do SUS.
Na 19ª reunião remota da Frente Parlamentar do Coronavírus, realizada na manhã desta terça-feira (11), o deputado estadual Soldado Fruet (PROS) questionou o diretor-geral da Secretaria Estadual da Saúde (SESA), Nestor Werner Junior, sobre os critérios adotados para distribuição de vacinas contra Covid-19 no município de Foz do Iguaçu. “Nossa população gira em torno de 260 mil pessoas, mas o SUS tem quase 600 mil cadastrados na cidade por conta do grande número de brasiguaios, os brasileiros que vivem no Paraguai mas usam o sistema de saúde daqui”, apontou o Soldado Fruet.
Werner Junior destacou o heroísmo dos secretários e secretárias municipais de Saúde na luta diária para tentar vacinar os paranaenses, primeiro dos grupos prioritários para depois avançar para a população em geral, diante da pequena disponibilidade de imunizantes. Segundo ele, “é um desafio enorme conjugar os esforços, as angústias e os desejos da população como um todo e a obrigação do Estado brasileiro de vacinar a sua população está sendo bastante trabalhosa, domar todos esses aspectos diante do quadro de escassez de vacinas”.
O diretor geral da SESA esclareceu ao Soldado Fruet que a distribuição das vacinas não é feita em cima da base populacional estruturada, mas das estimativas dos grupos prioritários feitas pelo Ministério da Saúde utilizando diferentes bases de dados. “A gente sabe do problema de Foz do Iguaçu, temos trabalhado insistentemente com o Ministério da Saúde para que pudesse haver um entendimento da composição, mas infelizmente não é feita a distribuição das vacinas pelo cadastro da população nos sistemas de saúde, é feita pela estimativa populacional dos grupos prioritários no momento que se está trabalhando com ele”, disse Werner Junior.