Ministro da Saúde participou neste domingo (16) do primeiro dia do estudo com vacinação em massa em Botucatu, no interior de São Paulo.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou na manhã de domingo (16) do início da vacinação em massa em Botucatu. O objetivo é que 106 mil habitantes, maiores de 18 anos, recebam duas doses da vacina Oxford/AstraZeneca. De mãos dadas ao Zé Gotinha, o ministro falou sobre a carência do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para a produção da vacina Coronavac.
Segundo ele, o problema estaria no tipo de contrato que não define, com precisão, a entrega. “Estes contratos têm cláusulas que são um pouco porosas porque não há comprometimento de prazos, justamente porque há uma carência de vacinas e de IFA no mundo inteiro.”
Ele acrescentou que a China tem sido um grande parceiro para o Brasil e disse que não vê nenhuma fissura nas relações diplomáticas, com relação ao governo Bolsonaro e o governo de Xi Jinping.
“O presidente tem uma excelente relação não só com a China, mas com todas as nações que o Brasil estabelece relações internacionais. A China integra um bloco econômico importante que é o BRICs, o Brasil faz parte, a Rússia faz parte e as relação são absolutamente normais.”
Em Botucatu, Queiroga abriu neste domingo a vacinação em massa da população para pesquisa
Na ocasião, Queiroga também destacou o apoio do embaixador do Reino Unido no Brasil. “Peter Wilson é um grande parceiro nosso na prospecção não só de IFA, mas de doses prontas de vacina.”
Marcelo Queiroga afirmou que o estudo em Botucatu, que deve durar cerca de oito meses, trará dados importantes da vacina AstraZeneca/Oxford para a comunidade mundial e que até o fim do ano todos os brasileiros, que fazem parte dos grupos previstos no Programa Nacional de Imunização, estarão vacinados.
“É importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira e não essa cantilena de que está faltando, faltando, faltando. População brasileira precisa de tranquilidade para superarmos juntos esta dificuldade sanitária”, disse. O ministro disse ainda que a Pfizer está realizando pesquisas para que seu imunizante consiga suportar temperaturas amenas por mais tempo, beneficiando o esquema de vacinação em solo nacional.