O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recusou a ação de uma ala do Patriota que tinha como objetivo minar as mudanças feitas no regimento do partido que permitiram a filiação do senador Flávio Bolsonaro.
O Patriota, visto como a sigla favorita para abrigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para as eleições de 2022, aprovou mudanças em seu estatuto na semana passada. Em reação, um grupo de oito integrantes da sigla foi à Justiça Eleitoral, mas Fachin rejeitou a abertura de processo.
Após a filiação do filho, Bolsonaro, sem partido desde que deixou o PSL em 2019, recebeu convite para ingressar no Patriota. “Está quase certo, estamos negociando”, confirmou o presidente da República a apoiadores, falando sobre as tratativas. “É como um casamento, tem que ser programado e planejado, senão dá problema”, completou.
Segundo apurou a CNN, o presidente tem sido aconselhado por aliados a esperar o desfecho da briga interna no Patriota para dar uma resposta.