Olimpíadas: VEJA SETE FATOS CURIOSOS SOBRE OS JOGOS OLÍMPICOS

Após uma espera de quase cinco anos, as Olimpíadas estão finalmente chegando! Com mais de um século de existência, o maior evento esportivo do mundo conta com dezenas fatos inusitados, curiosos e até engraçados.

1) ATLETAS PELADOS

Atualmente, os atletas contam com trajes elegantes e, em alguns casos, com grande tecnologia envolvida, buscando melhorar seu rendimento. No entanto, na Grécia antiga os atletas competiam de tanga ou até mesmo pelados. O primeiro a disputar sem roupas foi o corredor Orsippus que, buscando se mostrar confiante e destemido, apareceu pelado para a competição. Depois dele, outros aderiram a ideia, com alguns se banhando em óleo para mostrar ainda melhor o porte físico.

2) A ORIGEM DA TRADIÇÃO DE MORDER A MEDALHA

A foto de comemoração mordendo a medalha é basicamente protocolar para os vencedores, mas você sabe a origem da tradição? Ela vem da idade média, quando comerciantes mordiam moedas para checar a origem do material. Caso a moeda fosse feita de chumbo, a mordida deixaria marcas de dente, algo que não acontece com moedas de ouro.

3) A MEDALHA DE OURO É DE PRATA

Apesar da sabedoria popular dizer que a medalha de ouro é feita de ouro puro fundido, isso não é verdade. Desde 1912 as medalhas são feitas quase que inteiramente de prata e apenas revestidas com ouro. Para se ter uma ideia, as medalhas das Olimpíadas de Inverno de 2018 pesavam aproximadamente 586 gramas e continham apenas 6 gramas de ouro.

4) O REVEZAMENTO DA TOCHA OLÍMPICA É UMA TRADIÇÃO RECENTE (E COM UMA ORIGEM OBSCURA)

A tocha olímpica é um dos principais símbolos das Olímpiadas e remete à Grécia Antiga. A tradição, no entanto, é bem mais recente do que isso. Ela apareceu nos jogos modernos pela primeira vez nas Olímpiadas de 1928. O revezamento da tocha é ainda mais recente, tendo sido criado pela Alemanha nazista para a abertura dos jogos de 1936 em Berlim. Carl Diem, chefe organizador dos Jogos, pensou no revezamento como uma ferramenta de propaganda do regime nazista.

5) UMA MARATONA COMPLETA DESCALÇO

Andar com um tênis furado ou um chinelo estourado por alguns minutos na rua é um grande incômodo para nós, meros mortais. Para Abebe Bikila, no entanto, isso é fichinha. Nas olímpiadas de 1960, o etíope optou por correr 42km sem o auxílio do tênis e não apenas completou a maratona, como a venceu. A vitória foi uma enorme prova de força de vontade e resiliência de Bikila, que se tornou o primeiro africano a faturar o ouro na história dos Jogos.

6) CAMPEÃO NA OLIMPÍADA DE VERÃO E DE INVERNO

Existem muitos multicampeões olímpicos. Phelps, por exemplo conquistou incríveis 28 medalhas, sendo 23 de ouro. No entanto, apenas um homem conquistou medalhas de ouro nos Jogos de Inverno e Verão. O americano Eddie Eagan faturou o ouro no boxe em 1920 e, 12 anos depois, também levou a medalha de ouro no bobsled.

7) OURO POR DOIS PAÍSES DIFERENTES

Apenas dois homens na história dos Jogos Olímpicos conseguiram ganhar medalha de ouro representando duas nações diferentes. Daniel Carroll foi medalhista de ouro no Rugby pela Austrália em 1908 e repetiu a dose em 1920, dessa vez representando os Estados Unidos. Isso aconteceu porque o atleta decidiu continuar morando nos Estados Unidos após uma turnê, chegando até mesmo a servir pelo país durante a primeira Guerra Mundial.

Kakhi Kakhiashvili ganhou o ouro no levantamento de peso em 1992, 1996 e 2000. Na primeira vez, representou a Equipe Unificada (nome usado pelos atletas das antigas repúblicas que faziam parte da União Soviética). Nascido na Geórgia e com mãe de origem grega, Kahkhi disputou as Olímpiadas seguintes sob a bandeira grega.

(Da Redação com ISTOÈ)

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