O Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) participa, desde a manhã de terça-feira (06), da Operação Escudo da Receita Federal (RFB) na fronteira do Brasil com o Paraguai. A ação, na Ponte Internacional da Amizade, intensificou o controle aduaneiro de bagagens para coibir a entrada de produtos estrangeiros ilegalmente no país.
“A gente já faz vários trabalhos junto com a RFB e nesta Operação Escudo fomos novamente convidados para participar”, explicou o diretor superintendente do Foztrans, Licério Santos. “Na medida que termina a fiscalização de mercadorias e descaminho as motos são encaminhadas para o nossa parte do pátio”, disse em entrevista a Rádio Cultura. Muitos dos veículos recolhidos estão com a documentação irregular e acumulam multas de trânsito no lado brasileiro da fronteira.
No local reservado para o Instituto, de acordo com Licério, é analisada a documentação de mototáxi, se está regular ou não e também feito o trabalho de OCR, sigla em inglês que significa Reconhecimento Ótico de Caracteres. O sistema verifica a questão de multas e regularidade de motos estrangeieras também. “Todos os dias vamos fazer a operação completa”, frisou.
MULTAS ACUMULADAS
Licério citou um exemplo de fiscalização recente realizada numa OCR, no centro de Foz do Iguaçu. “Foi apreendido um veículo com 78 multas, que somam mais de R$ 10 mil. Este veículo foi recolhido para o pátio até sua regularização”, adiantou.
Este tipo de procedimento, de acordo com o superintendente do Foztrans, tem sido bastante comum, nas blitzes realizadas pelo órgão. “A média é de 20 a 22 veículos que vão para o pátio com problemas de multas e documentação, falta de Carta Verde. Enfim, toda documentação é checada”, disse.
PROCEDIMENTO
O Foztrans tem atuado sistematicamente, com blitzes diárias em vários pontos da cidade, sempre em parceria com a Guarda Municipal e Polícia Militar. “Continuamos fazendo operações de trânsito permanente, especialmente na questão das motos barulhentas”.
“Estamos agindo com bastante severidade para recolher estas motos que tanto incomodam a população de Foz do Iguaçu”, alertou Licério. De acordo com ele, da mesma forma, as vans, no caso das brasileiras do turismo, tiveram a regularização até 31 de maio.
“Aquelas que ainda não foram regularizadas, se flagradas novamente, certamente vão para o pátio até a regularização, ou seja, só são liberadas após o pagamento do débito”, concluiu.