Atendo-se especialmente à caução a ser exigida para garantir a execução das obras e restringir a aparição de aventureiros no processo licitatório, as conversas contaram com a participação de uma comitiva de lideranças do Programa Oeste em Desenvolvimento, entidade empresarial que mais tem se destacado nos debates por mudanças nos futuros contratos, representada no encontro pelo presidente Rainer Zielasko e pelos dirigentes Alci Rotta Junior, Elias Zydek e Paulo Roberto Orso.
O trabalho do momento é convencer o Ministério da Infraestrutura a aceitar a proposta do governo do estado de estabelecer em 390 milhões de reais o valor de partida para o depósito que acompanhará progressivamente a oferta dos descontos na tarifa que forem superiores a 17%, contrapondo-se à cifra de 1,2 bilhão defendida pela União, vista pelos paranaenses como um fator que limitará a competividade do leilão e, por conseguinte, inibirá lances com maiores reduções no custo do pedágio.
Tudo indica que a negociação vai se encaminhar para a busca do número mágico, o famoso meio-termo que, sem deixar vencidos e vencedores, atende os objetivos preconizados e satisfaz os dois lados da contenda.
Ou seja, nem tanto ao céu, nem tanto à terra.