Foz do Iguaçu: PORTO DE SECO FECHA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021 COM MAIOR MOVIMENTO DOS ÚLTIMOS 20 ANOS

Estação aduaneira rodoviária liberou mais de 98 mil caminhões no primeiro semestre. Segundo a Receita Federal, porto se mantém como o maior da América Latina em movimentação de cargas.

Porto de Seco de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, bateu recorde de movimentações de cargas no primeiro semestre de 2021, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, segundo a Receita Federal.

Nos últimos 20 anos, a maior movimentação ocorreu no ano de 2016, quando foram liberadas 182.323 cargas, sendo 81.270 no primeiro semestre.

Conforme a Receita Federal, apenas nos primeiros seis meses deste ano, foram liberadas 98.685 cargas, o que representa movimento 21,4% maior do que o ocorrido no mesmo período de 2016.

Em relação ao primeiro semestre de 2020, o crescimento foi 41,4% maior.

Com base nessa análise de dados, segundo a Receita Federal, a expectativa é de que ocorra um novo recorde em movimentação de cargas em 2021.

Comércio

De acordo com a Receita Federal, do ponto de vista comercial, o fluxo total de comércio estabelecido por meio do Porto Seco de Foz do Iguaçu, no primeiro semestre de 2021, apresentou crescimento de 44,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O valor movimentado foi de aproximadamente 2,6 bilhões de dólares, sendo cerca de US$ 1,5 bilhão vindo de exportações e US$ 1,1 bilhão de importações.

Conforme o levantamento, os gêneros mais importados foram peixes, frutas, leite, alho, azeitonas, feijão, farinha de trigo, alumínio, óleos, ferro, têxtil, arroz, trigo, milho e soja.

Os principais gêneros exportados foram derivados de celulose, plásticos, fertilizantes, maquinários agrícolas, veículos, peças, aço e madeiras.

Melhorias

Diante do crescimento comercial, a Receita Federal informou que adotou algumas medidas, como o aumento do número de vagas de veículos no porto, ampliação de horário de funcionamento do scanner, viabilização da recepção de caminhões em fila dupla na Ponte Internacional da Amizade e extensão de horários de trabalho nas aduanas.

Com isso, apesar do expressivo crescimento da movimentação de cargas, o tempo médio de permanência de cada veículo no pátio diminuiu, conforme a Receita Federal.

Atualmente, o tempo é 11% menor se comparado ao período pré-pandemia.

(Da Redação com Portal Rondon)

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