Residindo atualmente nos Estados Unidos, onde trabalha em um renomado escritório internacional de advocacia e consultoria empresarial, o ex-ministro da Justiça teria sinalizado a lideranças da sigla e também a amigos próximos que voltou a considerar a possibilidade de concorrer às eleições do ano que vem, aparentemente refluindo de sua decisão anterior de não retornar tão cedo à vida pública.
Se as articulações vão prosperar ou morrer na casca são outros quinhentos, mas o movimento vem ganhando corpo e parece entusiasmar o celebrado magistrado da Operação Lava Jato, que estaria enxergando espaço para se colocar como uma alternativa viável no cenário eleitoral conflagrado pela polarização entre Bolsonaro e Lula.
Soube-se, aliás, que Moro passou discretamente por Brasília na primeira quinzena de julho especialmente para tratar do assunto em reunião com apoiadores do seu eventual projeto político.
Um indício mais do que claro de que, ao contrário do que muitos pensam, ele não é carta fora do baralho.