O deputado federal Vermelho (foto ao lado) e o prefeito de Foz do Iguaçu lideraram uma comitiva em Brasília que defendeu a participação dos municípios do entorno do parque no processo da nova licitação que se avizinha.
A licitação será realizada no último trimestre deste ano. O projeto prevê que 6% da receita bruta sejam destinados a investimentos e novos projetos. Chico Brasileiro pediu aos deputados que 2% desse porcentual sejam destinados a divulgação dos atrativos.
Prefeito e deputado entrarão em contato com o Tribunal de Contas da União (TCU) para encontrar os meios legais de utilizar esses recursos para divulgação.
O projeto da nova concessão também prevê que 7% da outorga variável fiquem com a União. “Nós defendemos que uma parcela desse porcentual seja destinada aos municípios do entorno do parque”, defende Vermelho.
“Para isso será preciso mudar a legislação atual, mas nós já contamos com o apoio dos deputados da bancada paranaense”, acrescentou o deputado. O parlamentar argumentou que são as cidades que arcam com os problemas de saúde, manutenção de estradas, recolhimento e destinação correta do lixo.
O coordenador da bancada paranaense, Toninho Wandscheer disse que os deputados abraçaram a causa e que estarão todos unidos defendendo os municípios.
Cidades do entorno do PNI: Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Lindoeste, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques e Capanema.
PREFEITO E DEPUTADO DEFENDEM TARIFA DIFERENCIADA NO PARQUE
O prefeito defendeu a cobrança diferenciada do ingresso à unidade de conversação para os moradores da região, aos brasileiros e aos turistas do Mercosul (argentinos, paraguaios e uruguaios). Ele também exigiu a continuidade do passe comunidade.
O deputado Vermelho também defendeu uma tarifa diferenciada: “nós não podemos comparar os turistas da Europa e Estados Unidos, que trazem euro e dólar, com os brasileiros que pagam em real”, explicou o deputado.
“De antemão, concordamos com a defesa do passe comunidade porque atende moradores de 14 municípios das regiões oeste e sudoeste. É uma tarifa que já está em vigor e importante para essa interação que amplia a defesa do parque nacional pelos lindeiros”, completou Toninho Wandscheer, coordenador da bancada.
Hoje, o passe comunidade custa R$ 17, turista brasileiro (R$ 50), Mercosul (R$ 66) e estrangeiro (R$ 83). O prefeito reafirmou que a nova concessão do parque deve se pautar no exemplo da Itaipu Binacional, que alia produção de energia e de desenvolvimento regional.