As mais recentes idas de multibilionários para o espaço gerou burburinho e animação entre os amantes do espaço, colocando o termo “turismo espacial” no mapa. Afinal, quem foi que nunca se perguntou como deve ser a sensação de explorar o que existe fora da Terra? Antes, as viagens espaciais eram feitas para propósitos totalmente científicos, no entanto, o turismo espacial ainda é restrito apenas para quem puder arcar com as grandes e caras despesas para fazer o sonho se tornar realidade.
Apesar do barulho criado nos últimos anos acerca dessa modalidade, ele existe há cerca de duas décadas. Ou seja, muito antes de Jeffrey Bezos, CEO da Amazon e da Blue Origin, passar dez minutos fora do planeta em uma nave sem pilotagem humana e Richard Branson, dono da Virgin Galactic, ficar uma hora em órbita no espaço, outra pessoa já tinha realizado o feito.
As mais recentes idas de multibilionários para o espaço gerou burburinho e animação entre os amantes do espaço, colocando o termo “turismo espacial” no mapa. Afinal, quem foi que nunca se perguntou como deve ser a sensação de explorar o que existe fora da Terra? Antes, as viagens espaciais eram feitas para propósitos totalmente científicos, no entanto, o turismo espacial ainda é restrito apenas para quem puder arcar com as grandes e caras despesas para fazer o sonho se tornar realidade.
Apesar do barulho criado nos últimos anos acerca dessa modalidade, ele existe há cerca de duas décadas. Ou seja, muito antes de Jeffrey Bezos, CEO da Amazon e da Blue Origin, passar dez minutos fora do planeta em uma nave sem pilotagem humana e Richard Branson, dono da Virgin Galactic, ficar uma hora em órbita no espaço, outra pessoa já tinha realizado o feito.
Em 2001, um ex-engenheiro da Nasa, chamado Dennis Tito, gastou US$ 20 milhões em um lugar na nave russa Soyuz-U. Foi a primeira vez que humanos fizeram uma viagem espacial por diversão. Foi só no ano seguinte que Elon Musk fundou a Space X. Musk, também dono da Tesla, é um dos notórios bilionários na corrida espacial com a meta ousada de colonizar Marte. Em setembro deste ano, a SpaceX fez o primeiro voo orbital por três dias com quatro civis, sem Musk.
Apesar de civis terem ido ao espaço, esse tipo de viagem ainda é rara. As grandes expedições que têm previsão de serem realizadas serão feitas por princípios profissionais, com apenas astronautas na tripulação. A SpaceX tem um contrato de US$ 2,9 bilhões (R$ 16 bilhões, na cotação atual) para fazer uma viagem para a lua, por exemplo. Enquanto isso, a Rússia trabalha na construção de uma estação espacial que pode receber tripulações civis a partir do ano de 2026.
OS PREÇOS DO TURISMO ESPACIAL
Abrir o Google Earth para poder ver os planetas, as diversas constelações e fotos do sistema solar já é uma experiência empolgante. No entanto, nada se compara a poder chegar perto desses lugares, ainda mais por serem tão inacessíveis e considerados misteriosos para quem está na Terra. Com as últimas expedições com civis, mais pessoas têm vontade de sentir a sensação de magnitude e vastidão do espaço.
Mesmo que esteja sendo mais realizado por uma parte muito restrita da população, o turismo espacial, além de muito caro, também não é nada simples de se fazer. Afinal, não basta apenas pegar um avião para chegar de um lugar A ao B; existem especificações de segurança, transporte e até combustível que estão incluídos ao se planejar uma viagem espacial.
De acordo com os últimos voos realizados pela SpaceX, Virgin Galactic e Blue Origin, os preços para se ocupar uma cadeira para o espaço variam entre US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão) até meros US$ 55 milhões (R$ 3 bilhões). No caso da Virgin Galactic, que tem os valores mais “em conta”, é possível pagar US$ 1 mil (R$ 5.535) para a lista de espera. No entanto, um passageiro pagou US$ 29,6 bilhões (R$ 163 bilhões) para viajar de última hora na nave que levou Bezos ao espaço.
A SpaceX está tentando baratear a compra de passagens para expedições espaciais com base no peso dos viajantes. Por exemplo: se uma pessoa interessada pesa 60 kg, ela poderá pagar US$ 600 (R$ 3.321) na passagem; se pesar 80 kg, US$ 800 (R$ 4.428); e assim por diante. No entanto, esse critério seria aplicado apenas ao foguete StarShip; mesmo assim, os preços seriam bem abaixo do atual ingresso, que custa US$ 20 milhões (R$ 110 milhões).
Toda essa grande movimentação de dinheiro impacta diretamente o valor ao qual o setor deve chegar. De acordo com uma pesquisa feita pela Research and Markets, a área espacial pode chegar a valer US$ 2,58 bilhões (R$ 14 bilhões) até 2031, com crescimento de mais de 17% ao ano.
Outras análises realizadas apontam crescimentos ainda mais exorbitantes: o analista do Bank of America, Ron Epstein, estima que o valor do setor chegue a US$ 1,4 trilhão (R$ 7 trilhões) na próxima década. Mesmo que não chegue na casa do trilhão, a consultoria Euroconsult aponta que a indústria foi avaliada em 2020 por um valor bem alto, de US$ 385 bilhões.
PREPARATIVOS PARA IR AO ESPAÇO
Além do preparo financeiro, é muito importante que o viajante tenha condições físicas e mentais próprias para conseguir fazer a expedição em segurança. As informações disponíveis em relação a esses preparativos também são da Blue Origin e da Virgin Galactic. A SpaceX ainda não apresentou diretrizes específicas.