Um estudo conduzido pelos renomados institutos de Imunologia e de Medicina da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, aponta que a nova cepa estaria entrando nas células por uma espécie de “porta dos fundos”, o que amenizaria a agressividade da doença.
Mas a grande surpresa revelada no relatório da pesquisa foi a sugestão de que a cloroquina, principal medicação do polêmico kit de tratamento precoce arduamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas não indicada por muitos cientistas sob a alegação de ser ineficaz no combate à enfermidade, um dos motivos, aliás da espetaculosa CPI da Covid no Senado, poderia ser testada para investigar possível ação contra a Ômicron.
Quem diria.
São as voltas que o mundo dá.
Vale destacar, a propósito, que a informação foi divulgada em primeira mão no Brasil pelo jornal O Globo e depois reproduzida pelo site O Antagonista, dois dos veículos da grande mídia mais empenhados em fazer oposição cerrada ao governo, especialmente, no caso da pandemia, pela difusão do uso da cloroquina.
Imagina-se com que dor no coração, só para demonstrar ao público ao menos um pouco de imparcialidade jornalística, eles viram-se na obrigação de dar a notícia.