Eleições 2022: DEFESA DEVE DEFINE RESPOSTA AO TCU SOBRE CONTAGEM PARALELA DOS VOTOS

Tribunal de contas enviou série de questionamentos sobre atuação das Forças Armadas nas eleições de 2022.

Ministério da Defesa não vai reconhecer o Tribunal de Contas da União como órgão competente para investigar ou auditar a contagem paralela dos votos que os militares pretendem fazer nas eleições. Nesta segunda-feira, a cúpula da pasta vai se reunir para decidir de que forma vai responder aos questionamentos feito pelo TCU na semana passada. O tribunal enviou ao ministério um ofício com questionamentos a respeito da checagem das urnas que os militares pretendem fazer nas eleições deste ano.

A corte de contas quer saber os critérios e o objetivo da checagem. Em uma reunião neste final de semana, generais concluíram que há um trabalho político do TCU para desgastar a imagem das Forças Armadas. Pelo menos três possibilidades de resposta estão sendo analisadas pela cúpula do Ministério da Defesa. A primeira opção seria ignorar os questionamentos; a segunda opção seria encaminhar uma resposta técnica; e uma terceira possibilidade seria responder aos questionamentos de forma bem dura.

Na próxima quarta-feira, 28, os candidatos à Presidência da República vão ao Tribunal Superior Eleitoral para conhecer a sala de seção de totalização, onde ocorre a soma dos votos. O foi feito pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Segundo o TSE, a seção de totalização é uma das áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação do tribunal que atua no desenvolvimento do sistema de totalização e divulgação dos resultados.

O setor é composto por uma equipe de 20 servidores que trabalham em conjunto com outros setores do TSE e dos tribunais regionais eleitorais. No dia das eleições, esse grupo fica monitorando os programas para ver se está tudo operando dentro do previsto e corrigir eventuais falhas no sistema.

 

(Da Redação com Jovem Pan – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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