Expectativa: PROJEÇÃO INDICA AUMENTO DE GRANDES USINAS SOLARES EM 2023

Ministério de Minas e Energia (MME) inaugura a primeira usina solar instalada na cobertura de um prédio (sede do MME) do governo federal.

A quinta edição do Greener Summit 2023 ocorreu nos dias 16 e 17 de maio em São Paulo. O evento de estratégias de investimento no mercado de energia debateu com especialistas e investidores os desafios e oportunidades para o setor de energia. Então, a principal projeção prevista pelo setor é um provável incremento de 26 GW na demanda por energia para os próximos 10 anos.

Segundo especialistas que estiveram no evento, a maior parte dessa demanda do setor deve ser suprida por fontes renováveis. Assim, fontes como a energia solar ganharão cada vez mais protagonismo no setor.

Marcio Takata, CEO da Greener, avaliou que o ano de 2023 já consolida as transformações para o setor solar, sendo assim, através de mudanças regulatórias, tributárias e de abertura do mercado.

“Tivemos uma aceleração bastante significativa em 2021 com a implementação de grandes projetos solares, sobretudo no ano passado. Saímos da casa dos 700/800 MW instalados ao ano em 2018 e 2019 para um patamar de 2.5 GW em 2022. Devemos ver um significativo incremento destes volumes para 2024 e 2025″, celebrou.

Grandes usinas

Takata acredita que as grandes usinas solares devem dobrar de número no mercado ainda este ano. O CEO ressaltou que as grandes transformações passam pelas mudanças regulatórias e pelo cenário de preços da Geração Distribuída.

Mesmo assim, Ricardo Costa, presidente da GD Solar, afirmou que as empresas de energia de geração de energia solar ainda estarão em processo de transição regulatória pelos próximos cinco ou até dez anos.

“O que podemos falar sobre o efeito regulatório neste cenário é que as empresas precisam agregar serviços ao fornecimento de energia, adicionando valor a algo que antes era apenas uma commodity pura de energia”, disse.

Costa argumentou que num mercado de preços com alta volatilidade e livre é preciso agregar mais valor ao produto já tem valor. “Agora vamos começar a viver esse momento, com margens e valor de energia associada a geração mais apertados e o mercado muito mais atrelado a uma expansão de consumo”, disse.

 

 

 

(Da Redação com Sagres Online – Foto: informações do portal Notícia Sustentável)

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