No Brasil: TELHAS FOTOVOLTAICAS DE FIBROCIMENTO COMEÇAM A SER VENDIDAS

Companhia espera que o novo modelo fotovoltaico, batizado de Eternit Solar, alcance o mesmo sucesso de vendas das telhas de fibrocimento tradicionais.

Depois de lançar a sua telha fotovoltaica de concreto (Tégula Solar), a Eternit iniciou, neste mês de maio, a comercialização para todo o Brasil da primeira telha fotovoltaica de fibrocimento do país.

Forte aposta do grupo em tecnologia e inovação, a Eternit Solar chega ao mercado, segundo a empresa, para democratizar o acesso à energia solar.

Com diversas possibilidades de aplicação, a telha fotovoltaica poderá ser instalada em casas populares, galpões agrícolas, confinamento de bovinos, suínos, aves e construções sem telhado aparente.

A expectativa é de que o produto seja popular e alcance alto potencial de mercado, já que possui compatibilidade com as amplamente conhecidas telhas onduladas de fibrocimento, carro-chefe do grupo, tendo respondido por quase 70% do faturamento da empresa no primeiro trimestre de 2023.

Energia solar em alta

O lançamento acontece em um momento de fortalecimento do mercado brasileiro de energia solar, com o país entrando, pela primeira vez, no ranking dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica.

“A comercialização da Eternit Solar é um passo importante para o futuro da companhia; enquanto a telha fotovoltaica de concreto se destina a um nicho de mercado, a telha fotovoltaica de fibrocimento, destina-se a aplicações de grande volume. É uma tecnologia revolucionária que beneficiará uma camada maior da população por seu custo mais acessível”, destaca Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit.

Desenvolvida desde 2020, a telha fotovoltaica de fibrocimento passou por testes rigorosos executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de projetos-piloto em galpões agrícolas e industriais.

Nos planos do grupo também está a construção de uma fábrica para produção das telhas em alto volume em um futuro próximo. Atualmente, a Eternit Solar é produzida na unidade de Atibaia, no interior de São Paulo.

                                Desenvolvida desde 2020, a telha fotovoltaica de fibrocimento passou por testes rigorosos executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Desenvolvida desde 2020, a telha fotovoltaica de fibrocimento passou por testes rigorosos executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Tecnologia brasileira

A tecnologia faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que a Eternit vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021).

Ambas as linhas utilizam um processo de fabricação único no mercado, que permite que o módulo de captação de energia solar seja integrado às telhas, obtendo excelente performance mesmo em altas temperaturas. Por esta inovação, a Eternit recebeu o registro de patente verde pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), detendo o direito exclusivo de exploração comercial da tecnologia no Brasil.

“Esperamos consolidar os excelentes resultados e aceitação obtidos com a comercialização das telhas fotovoltaicas de concreto agora em uma escala muito maior, tanto em área quanto em potência, já que as telhas de fibrocimento estão entre as mais utilizadas no Brasil e a potência de cada telha Eternit Solar (142 Wp) é bastante superior à das telhas fotovoltaicas de concreto (15 Wp)”, complementa o presidente da Eternit.

Diferenciais

A Eternit Solar apresenta a mesma dimensão e é intercambiável com as telhas de fibrocimento tradicionais de 2,44m x 1,10m; as telhas são projetadas para se integrarem perfeitamente a telhados novos ou a telhados pré-existentes, sem necessidade de modificações na estrutura, uma vez que o peso da telha permanece praticamente o mesmo com as células fotovoltaicas aplicadas.

Por conta de sua potência superior ao modelo de concreto, consegue gerar maior quantidade de energia por telha. “Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. Ainda, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit.

O produto já está disponível para compra e os interessados em adquiri-lo deverão entrar em contato com um integrador da empresa, através do site da companhia, para obter mais informações e solicitar um orçamento.

 

 

 

 

 

 

(Da Redação com Notícia Sustentável)

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