A cada ano, a temporada de chuvas do verão traz o aumento no número de casos de dengue, uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Em 2024, os casos já passaram de 360 mil em todo o Brasil. Para evitar que a doença se transforme em caso grave é preciso ficar atento aos sintomas e complicações.
Em pronunciamento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade recomendou que a qualquer sintoma deve-se procurar o sistema de saúde. “Se você tiver algum sintoma, como febre alta, manchas vermelhas sobre o corpo, dores musculares intensas e atrás dos olhos, procure o serviço de saúde. Comece você mesmo a se proteger bebendo bastante líquido.”
Os sintomas da infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve com sintomas como febre alta (acima de 38°C), dor de cabeça, ores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
A questão é que os sintomas iniciais da dengue podem se assemelhar muito com outras viroses consideradas mais fáceis de serem tratadas. No entanto, quando a dengue evolui para a forma grave, ela provoca hemorragia e pode levar o paciente à morte.
Além desses sintomas, existem os “sinais de alarme” assim chamados pelos médicos, por sinalizar que aquele paciente pode ter complicações. Esses sinais incluem dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e hipotensão postural, nestes casos é essencial procurar atendimento médico.
Vacina
A farmacêutica japonesa Takeda informou, na segunda-feira (5/2), que a vacina Qdenga contra a dengue terá prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS) e será limitada na rede privada. O imunizante teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado. A vacina será aplicada no público-alvo de regiões endêmicas, em 521 municípios.