A Justiça de São Paulo marcou para 2 de agosto deste ano o julgamento dos sete réus acusados de participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e da amiga dele, Taís Alcântara de Oliveira. Os dois foram sequestrados em 17 de dezembro de 2023 em Itaquaquecetuba, Grande São Paulo, cidade em que foram encontrados no dia seguinte, em um cativeiro, pela Polícia Militar (PM). O julgamento será por videoconferência. Dos sete acusados de envolvimento no crime, cinco estão presos e dois seguem sendo procurados pela polícia: Matheus Eduardo Candido Costa e Camily Novais da Silva. Se não encontrados até agosto, eles poderão ser julgados à revelia. O caso é investigado pela Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil. Pela investigação, ao menos dez pessoas participaram do sequestro do ídolo do Corinthians e de uma amiga. Além dos cinco presos e dois procurados, outras três podem ter a prisão decretada pela Justiça, que aguarda a apresentação de mais provas pela DAS.
Após a divulgação do caso na imprensa, durante o sequestro, a quadrilha obrigou o jogador e sua amiga a gravar um vídeo em que diziam ter um caso amoroso. Resgatados, as vítimas negaram o conteúdo do vídeo e disseram que gravaram as imagens sob ameaças dos bandidos. O ex-companheiro da mulher também foi ouvido pela DAS e pelo g1 e afirmou não ter nenhum envolvimento com o caso. Segundo a DAS, o intuito era o de atrapalhar a investigação para dificultar os trabalhos da polícia na localização de Marcelinho e Taís.