A edição 2025 do Fórum do Turismo Religioso será em Foz do Iguaçu, tendo como espaço para as atividades a Mesquita Omar Ibn Al-Khatab. Será a sétima edição do evento e a primeira a ter como sede um espaço religioso do islamismo. A ideia é a interação de todas as religiões e crenças que se interessam pelos debates sobre este segmento turístico.
A Mesquita Omar Ibn Al-Khatab fica em um bairro com uma das maiores concentrações de imigrantes e descendentes árabes no mundo. O templo começou a funcionar em 1983, mas a conclusão da construção se deu em 1987. Em um projeto audacioso de arquitetura islâmica, a mesquita possui o maior vão livre de cúpula em concreto armado da América Latina, com capacidade para até 580 pessoas, de base octogonal e cercada por arcos.
O seu interior é repleto de detalhes com arabescos e adornos religiosos nas paredes. Do lado externo, seus minaretes (torres) de 31 metros de altura ressoam os chamados para a oração cinco vezes ao dia.
Neste ano, o Fórum de Turismo religioso foi realizado em Lunardelli, no Vale do Ivaí, de 24 a 26 de abril, e contou com a participação de 200 pessoas. O Paraná tem 380 pontos de atrações registrados no segmento religioso, de acordo com as informações do Sistema de Inteligência Turística do Paraná (SiTU).
O evento é organizado por um Grupo de Trabalho formado pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Turismo, pela Pastoral do Turismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Sul 2), Associação Brasileira dos Agentes de Viagem (Abav-PR), Associação Inter Religiosa de Educação (Assintec), Fecomércio e Sebrae.
O Grupo também conta com apoio das Instâncias de Governança do Estado, Rotas Turísticas Religiosas, TV Evangelizar, Associação dos Municípios do Paraná e Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná.
O objetivo dos fóruns anuais é a troca de experiências entre cidades que abrigam rotas e outras atrações e buscar novas ideias sobre como promover o turismo religioso.
O coordenador do Grupo de Trabalho, Eliseu Rocha, destacou a importância deste segmento para a economia de cidades que possuem santuários, templos, mesquitas e outras edificações ligadas à fé. “A criação de rotas de turismo religioso, por exemplo, é fundamental para os fieis e incrementa a economia. É isso que discutimos esse ano e que vamos continuar trabalhando para a próxima edição”, disse.