Agosto é o mês de uma das chuvas de meteoros mais aguardadas do ano: a Perseidas. O pico do evento foi entre os dias 12 e 13 deste mês e, claro, rendeu registros incríveis, como esse flagrante feito por uma estação de astronomia em Nhandeara, no interior de São Paulo.
No seu auge, a chuva produz uma taxa nominal – também chamada de taxa de hora zenithal (ZHR) – de cerca de 100 meteoros por hora. No entanto, esse número é calculado assumindo um céu absolutamente escuro, com o ponto radiante situado no zênite (ponto mais elevado no céu, acima das nossas cabeças).
De acordo com Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e diretor técnico da BRAMON, a fase da lua na noite de pico pode facilitar a observação dos meteoros Perseidas. “Este ano, a Lua não atrapalha tanto quanto no ano passado, que estava cheia. Ela estará em fase quarto-crescente na noite da máxima e se põe um pouco antes da Constelação do Perseu surgir no horizonte nordeste, deixando o céu em boas condições de visualização”.
(Da Redação com Olhar Digital)