Eclipse solar: MESMO PARCIAL, EVENTO EXIGE CUIDADOS NA OBSERVAÇÃO

Veja todas as opções mais seguras para observar o eclipse solar que acontece nesta quarta (2) protegendo adequadamente seus olhos.

Nesta quarta-feira (2), acontece um eclipse solar anular, quando o Sol será transformado em um impressionante “Anel de Fogo” que poderá ser observado em partes do Oceano Pacífico, incluindo o Havaí, além do sul do Chile e da Argentina.

Observar um eclipse solar requer cuidados especiais com os olhos, mesmo em locais onde a fase do “Anel de Fogo” não poderá ser vista. 

Aqui no Brasil, por exemplo, alguns lugares poderão testemunhar apenas frações do evento, ou seja, um eclipse solar parcial. Em ordem crescente de maior percentual de cobertura do Sol, os estados de onde será possível ver o eclipse são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Bahia.

Quanto mais ao sul, maior será a porcentagem de cobertura do Sol pela Lua. Por exemplo, enquanto Goiânia verá apenas 0,02% do disco solar eclipsado, Porto Alegre testemunhará 26%. No Chuí, extremidade mais ao sul do Brasil, a cobertura será de 38,15% (a máxima a ser observada no país).

Para saber exatamente o horário que o eclipse começa e termina na sua cidade e quanto do Sol será coberto pela Lua onde você está, consulte este mapa interativo do portal Time And Date. 

Você também poderá acompanhar tudo em tempo real pela transmissão ao vivo do Olhar Digital (saiba como aqui), que vai trazer inclusive imagens do “Anel de Fogo” completo.

No entanto, se preferir olhar diretamente para o céu, na esperança de ver pelo menos uma “mordidinha” no Sol, é necessário proteger adequadamente os olhos, já que olhar diretamente para o astro oferece riscos, principalmente durante os eclipses.

“Observar um eclipse solar pode ser muito perigoso, e se você fizer da maneira errada pode até perder a visão”, alerta Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital. “Nunca olhe para o Sol sem utilizar equipamentos adequados ou filtros especialmente projetados para esta finalidade”.

 

 

(Da Redação com Olhar Digital)

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