A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, disse na noite deste domingo (6), que 97% das urnas há foram apuradas, com a totalização apresentada. “O Brasil já vai dormir sabendo. Em todos os Estados da federação, em todos os municípios, os eleitos”, afirmou ela, que também é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), durante entrevista coletiva para comentar o resultado do primeiro turno das eleições municipais realizadas hoje em todo o país.
A ministra fez um agradecimento especial às forças de segurança que garantiram os direitos dos eleitores. A polícia federal, de acordo com ela, registrou 295 ocorrências, com inquéritos apurados nesse período. “Hoje foram apreendidos R$ 1.750.974 em espécie de ilícitos apurados pela Polícia Federal e, no período todo, mais de R$ 21,780 milhões em espécie que foram apurados pela Polícia Federal em operações vinculadas ou decorrentes de ilícitos que serão apurados”, disse.
Cármen ressaltou que foram usadas mais 488 mil urnas hoje, com pequena quantidade de trocas. “Nós temos, como se sabe, os testes de integridade das urnas, que é mais um instrumento. Não é o único, nem é imprescindível, mas é mais um instrumento de reafirmação da integridade das urnas eleitorais e, desde 2022, nós temos também o teste de integridade com biometria que nós convidamos eleitores a participar conosco”, disse, acrescentando que desses testes, 2,5 mil foram com eleitores voluntários e 104 fiscais acompanharam o teste de integridade com biometria.
“Eu mesma, na manhã de hoje, acompanhei o início dos trabalhos em Belo Horizonte e, portanto, tudo correu dentro do previsto. Agora, no final da tarde, soube que houve alguma questão, parece que não sei ainda exatamente muito bem, no Maranhão, mas não com o teste, apenas com a filmagem do teste”, comentou.
Tivemos retomada da democracia como normal, de não depreciar instituições, diz Cármen Lúcia
A presidente do TSE defendeu, ainda, que as eleições municipais atuais simbolizam a retomada da democracia como normal, de não depreciar as instituições. “Acho que nós estamos trabalhando e caminhando permanentemente no sentido da normalidade democrática E da democracia como normal”, disse ela, que também é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) durante entrevista coletiva para comentar o resultado do primeiro turno das eleições municipais realizadas hoje em todo o País.
Cármen voltou a dizer que é preciso enaltecer a democracia, já que não se encontrou outro regime melhor do que esse. “A gente vive sob um regime que nos permite sermos livres para sermos o que nós queremos ser. Então, nós retomamos uma condição de considerar normal, válido e não depreciar as instituições na busca de romper com a institucionalidade democrática, o que só contraria a própria sociedade e o desejo de todo cidadão”, avaliou.
A ministra também repetiu sobre a importância de o cidadão saber que pode, por meio da eleição, participar da democracia. “A certeza de que ele irá exercer um direito, um direito que é importante para a vida dele, para a vida de quem veio antes e que conquistou esse direito.”
Tivemos 3.300 denúncias de desinformação e cerca de 2.380 foram tratadas, diz Cármen Lúcia
Cármen Lúcia afirmou que houve aproximadamente 3.300 denúncias no atual período eleitoral municipal e que 2.380 “mais ou menos” foram tratadas até a sexta-feira da semana passada. “Desta última semana não tenho dado, mas, enfim, houve o encaminhamento e nós tivemos resposta”, disse ela, que também é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e fez a avaliação durante entrevista coletiva para comentar o resultado do primeiro turno das eleições municipais realizadas hoje em todo o país.
Eleições ocorreram sem hostilidades maiores e em absoluta normalidade
A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelou que o primeiro turno das eleições municipais ocorreram “com tranquilidade, sem hostilidades maiores”. “Um ou outro que se exalta, mas tudo dentro da mais absoluta normalidade”, disse a ministra a jornalistas no início da noite deste domingo (6), no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), na sede da Corte.