O aumento de casos da covid-19 fez com que o Paraná voltasse a ter a ocupação máxima de leitos para pacientes diagnosticados com o vírus, com o triplo de pessoas aguardando na fila de espera. O levantamento é referente aos dados atualizados até ontem pelo estado.
Hoje, o estado possui 1.098 pacientes aguardando por transferência para leitos exclusivos covid-19. Destes, 523 aguardam por leitos de UTI e 575 por leitos de enfermaria.
“No início de maio, o Paraná tinha cerca de 300 pessoas na fila de leitos exclusivos. O número aumentou proporcionalmente com o crescente registro de casos e a circulação das cepas no Estado”, disse em nota a Secretaria. Até ontem, o estado tem um total de 1078 pessoas aguardando por leitos, sendo 489 pacientes aguardando uma vaga na UTI e outros 500 por um leito clínico comum.
Nas redes sociais, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) classificou a situação no estado como “preocupante”. Na perspectiva do parlamentar, a população precisa redobrar os cuidados e não afrouxar as medidas de prevenção. Os dados citados pelo senador são referentes à atualização de ontem da Secretaria.
A Secretaria de Saúde do Paraná informou ao UOL que os pacientes que aguardam por um leito comum ou de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão tendo suporte médico.
“Todos os pacientes estão sendo assistidos, sejam em hospitais de pequeno porte, unidade de saúde ou ambulatoriais, recebendo tratamento similar ao que receberiam em leitos exclusivos. Nenhum destes paranaenses está em casa ou em ambulâncias, todos estão sendo atendidos com suporte ou conforto ventilatório”, explicou a Secretaria.
De acordo com a gestão estadual, foram abertos 4.729 leitos exclusivos para atendimento a covid-19, sendo 1.936 UTIs e 2.793 enfermarias. O Paraná estuda a possibilidade de novas aberturas, a possibilidade de novas aberturas, mas não informou sobre previsões de quando isso poderá ocorrer. Diante do avanço de casos da pandemia, a Secretaria de Saúde reforçou ser importante que a população mantenha o “distanciamento social, o uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e evitar aglomerações”.