Embora sempre longe dos holofotes e sem jamais ter enfrentado disputas eleitorais, ele era um dos mais conhecidos, atuantes e habilidosos operadores políticos do Oeste do estado, patrocinando frequentes encontros na Fazenda Tatujupy para articular candidaturas, estreitar alianças partidárias e viabilizar a conquista de obras e recursos financeiros para a região.
Pouco lembrada, porém, é a sua relevante trajetória empresarial nas décadas de 70 e 80, período em que viveu em Cascavel e fundou, ao lado dos arquitetos Nilson Gomes Vieira e Francisco Gonçalves e do engenheiro e ex-governador Mário Pereira, a extinta construtora Lince, que ergueu inúmeros edifícios residenciais e comerciais e se tornou uma das principais precursoras da verticalização da cidade.
Também deu importante contribuição para a vida social e cultural cascavelense ao presidir o Tuiuti Esporte Clube e comandar diversas edições do histórico festival da canção realizado pela entidade.
Ainda que não tivéssemos mais um convívio tão próximo, nunca deixamos de cultivar os sentimentos da longa, sólida e fraterna amizade que nos unia.
Descanse em paz, meu amigo.