As sucessivas gestões incompetentes, e envoltas em denúncias, da Fundação Municipal de Saúde que administra o Hospital Municipal Padre Germano Lauck (HMFI), comprometem o hospital público, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando o jovem médico Amon Mendes Franco de Sousa (foto ao lado) foi nomeado para substituir o o ex-diretor Sérgio Moacir Fabriz, surgiu a esperança de que as coisas iriam melhorar, pois o currículo do dr. Amon indicava que ele seria a pessoa certa para gerenciar essa complexa fundação, expectativa que parece não vir se confirmando.
Documentos obtidos e divulgados pelo jornal Tribuna Popular demonstram que na data de 18 de outubro de 2021, foi realizada a abertura de um processo administrativo para tratar sobre o contrato 230/2018, vinculado ao chamamento público 005/2018, com a empresa CLINICA MÉDICA AMON M. F DE SOUZA EIRELI – EPP, pois o contrato estava por vencer, no qual o próprio diretor é sócio.
Detalhe – Ainda que o Dr. Amon não seja sócio-gerente da empresa dele, contratada por ele mesmo no HMFI, a situação, no mínimo é antiética e requer de uma minuciosa investigação.
Documento comprova que o próprio diretor contratou empresa onde ele figura como sócio.
No dia 20 de outubro de 2021 o próprio diretor autorizou a abertura do processo administrativo para contratar a referida empresa dele e, até o presente momento, não sem tem informações sobre a renovação ou não do contrato.
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Além de contratar sua própria empresa, o diretor do Hospital Municipal Germano Lauck, Dr. Amon Franco, nomeou para o cargo de Gerente do Setor de Compras do Hospital a Sra. Alessandra Vinci Gimenes Branco, conforme a portaria 195/2021. Tudo seria normal, se não fosse o fato da recém nomeada não fosse esposa do Sr. Nayguel Branco, funcionário da empresa Eurofarma, que fornece medicamentos ao hospital, o que coloca a tal nomeação sob forte suspeita, em razão de conflito de interesses. As denúncias são do periódico impresso, Tribuna Popular.
A empresa Eurofarma, segundo o Tribuna Popular, esteve no mês de outubro no hospital distribuindo anticoncepcionais para as colaboradoras do Hospital. Antes disso, antes mesmo do Dr. Amon tomar posse como novo diretor do Hospital, o diretor aparece em fotos do dia 09 de julho, recebendo cestas básicas para o Hospital, o que indica um relacionamento, no mínimo, suspeito, entre o médico e aquela empresa.
Tem Mais – Ainda segundo divulgado pelo jornal local, o gerente financeiro do Hospital, Ricardo Hertz é sócio de um escritório de contabilidade á SELKEYS CONTABILIDADE, que é responsável pela contabilidade de várias empresas de médicos que atuam dentro do Hospital Municipal, o que também é tido como passível de investigação.
E QUEM DEVERIA FICALIZAR, ESTÁ FAZENDO O QUE?
Não é de agora que pairam graves denúncias sobre o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, mas, mesmo assim, a Câmara Municipal, onde a pauta para abertura de comissões de investigações foi estrategicamente travada pelos vereadores do prefeito Chico Brasileiro logo no início do ano. apresentaram inúmeros pedidos de criação de comissões até do tipo “estudo para a importância da azeitona na empadinha de camarão”, o que bloqueou a abertura de Comissões Investigações, pois, segundo disposições regimentais da “Casa do Povo”, somente podem ser instauradas 05 (cinco) Comissões ao mesmo tempo.
E ai do vereador que tentar investigar irregularidades no governo Chico/Rosa. A “Bancada do Amém Prefeito”, ou derruba as iniciativas e/ou impede até de se discutir o assunto no plenário para, assim, não dar espaço de divulgação nos meios de comunicação do Legislativo local as denúncias contra a atual gestão municipal e assuntos que não sejam de interesse do governo municipal.
Subserviência – Sequer os nomes dos vereadores que voto a favor ou contra o que tramita na Câmara Municipal é divulgado nos releases oficiais enviados a imprensa. Isso, possivelmente, se dá pela vergonhosa submissão da grande maioria dos vereadores iguaçuenses aos interesses do Poder Executivo, inclusive em questões como a votação do aumento milionário da Taxa do Lixo, a qual, resta somente saber como e quando, será – claro – aprovada pelos edis, conforme desejo de Chico Brasileiro. Esses mesmos vereadores deveriam, na verdade, conforme a Constituição Federal, investigar o Executivo, mas não fazem. Prevaricação? E por que não Investigam?
Embuste – Um ou outro vereador tem “rugido” como um leão na Tribuna da Câmara Municipal e em redes sociais, mas não recorrem ao Ministério Público, que para agir precisa ser provocado, levando as denúncias que circulam na mídia, nas redes sociais e até aquelas que eles próprios, raramente, pedem informações. São “leões” para a plateia, mas, no “frigir dos ovos”, viram gatinhos. Nada de recorrem ao MP.
E o Comus e o OSFI – Até o Tribunal de Contas do Paraná – TCE, por intervenção do deputado estadual Soldado Fruet, de Foz do Iguaçu, já autuou o Hospital Municipal e aplicou multa ao ex-diretor Sérgio Fabriz, sobre quem pesam graves denúncias também. Mas nada se vê de atuação dos outras atuantes Observatório Social de Foz do Iguaçu (OSFI) e Conselho Municipal de Saúde (Comus). Segundo informações, ambas instituições de Controle Social estariam, a exemplo da Câmara Municipal local, “dando milho aos pombos”, para a alegria do prefeito Chico Brasileiro.
Contraditório – Este espaço digital de informação está ao dispor dos citados, para eventual interesse de manifestação sobre o conteúdo da matéria jornalística em tela e, para tanto, disponibilizamos o nosso e-mail contato@iguassunews.com para o envio de respectivas manifestações, as quais nos deverão ser enviadas por meio de arquivo no formato MS Word.
(Da Redação com Tribuna Popular)