A colheita do milho segunda safra está praticamente consolidada na região na região norte paranaense, de acordo com os dados do último boletim conjuntural do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral).
Já, o plantio do milho 1ª safra teve início ainda de modo pontual, devendo se intensificar nos próximos dias, conforme o clima permitir.
No oeste e centro oeste do Paraná, a colheita da segunda safra do milho está finalizada e apresentou variações de produtividade devido à janela de plantio e ao ataque de cigarrinhas. No noroeste do estado, a cultura caminha para o fim na região, com produtividade abaixo da esperada.
No sul paranaense, observa-se já de início a incidência de cigarrinha no milho recém-implantado, necessitando de controle. Segundo os técnicos do Deral da região, o manejo inadequado da última safra está contribuindo para essa maior infestação.
No sudoeste do Paraná, muitos municípios já concluíram a semeadura de milho, restando apenas as áreas mais frias da região. As lavouras estão com bom desenvolvimento inicial, mas persiste a preocupação com a alta incidência de cigarrinhas.
Soja
O plantio da soja está paralisada momentaneamente em função das chuvas, no norte do estado. A comercialização da soja continua baixa, pois o produtor aguarda a melhoria dos preços. Já, na região oeste e centro-oeste do estado, as condições climáticas dificultam também a continuidade do plantio de soja. Em alguns municípios deve haver uma pequena redução de área de soja em relação à última safra.
No sul do estado, as chuvas da última semana atrapalharam o andamento das atividades a campo. Houve ocorrência de geada leve em áreas pontuais. Os danos devem ser contabilizados em breve. O plantio da soja deve seguir à medida que as condições climáticas permitirem os trabalhos dentro do campo.
No sudoeste do Paraná, o plantio de soja está no início, devendo se intensificar nos próximos dias.
Tendência do clima
As áreas de instabilidade continuam ativas entre o Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Há condições de chuva para o Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas e zona da mata mineira e Rio de Janeiro. Os acumulados de chuva podem ultrapassar os 60 até 80 milímetros, especialmente, entre o Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. A chuva só deve perder intensidade e força no final de semana.
Este corredor de umidade acaba espalhando nuvens de chuva no centro e oeste de Mato Grosso, Rondônia e Acre. No entanto, a chuva não é volumosa e, sim, localizada com registro de 30 a 50 milímetros em pontos isolados destas áreas.
Para semana que vem a tendência ainda é de ocorrência de chuva entre São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Por volta do dia 05/10 a chuva fica mais espaçada e permite aos poucos a retomada dos trabalhos no campo.
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