Foz do Iguaçu quer ampliar a divulgação turística em mercados com menor atuação do setor turístico nacional. A ideia é promover o destino com apoio das embaixadas de países do Oriente Médio, África e Ásia no Brasil. O primeiro contato para tratar de detalhes da parceria foi feito pelo diretor de Assuntos Internacionais, Jihad Abu Ali. Outro ponto discutido com os embaixadores foi a abertura de novos negócios na cidade.
O diretor manteve conversa com embaixadores de sete países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Omã, Kuwait, Líbano, Jordânia e Catar), além do Egito e Sudão, na África, e Coréia do Sul e China (Ásia).
“Apresentamos números de visitação em Foz do Iguaçu e a estrutura turística com atrativos de qualidade e um dos maiores parques hoteleiros do Brasil. Este potencial despertou interesse das embaixadas para trabalharmos em ações conjuntas na busca para atrair mais turistas, que procuram destinos de natureza e lazer”, disse Jihad.
Durante a visita na embaixada da Jordânia foi discutida uma parceria para divulgação conjunta dos atrativos. A intenção é criar um Roteiro das Maravilhas. Enquanto que as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, é uma das Sete Maravilhas da Natureza, a cidade de Petra, localizada ao sul da Jordânia, foi eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo.
Proposta semelhante também foi discutida com o embaixador do Egito com o objetivo de formatar um produto turístico destacando a Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz, e a Barragem de Assuã, localizada no Rio Nilo.
“Tanto na Jordânia, quanto no Egito, e ainda na Coréia do Sul, onde está localizada a Ilha Jeju, uma das Sete Maravilhas da Natureza, vamos propor um acordo de criação de cidades-irmãs e estudar uma forma de elaborar um produto turístico conjunto e depois promovê-lo entre os destinos com uma divulgação eficaz”, explica o diretor.
Investimentos
Outro assunto discutido na rodada de visitas aos embaixadores foi a abertura de novos empreendimentos no turismo. “Foz do Iguaçu está em alta. Somos uma das cidades que mais recebe turistas estrangeiros no país e isso desperta o interesse de investidores para futuros empreendimentos no setor”, observa Ali.