Fronteira: PCPR tem 71,21% de elucidação de homicídios em Foz do Iguaçu

Nos primeiros 11 meses, foram registrados 66 homicídios na “Terra das Cataratas”. Destes, 45 foram elucidados.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) alcançou o índice de 71,21% de elucidação dos crimes de homicídios ocorridos em Foz do Iguaçu, no período de janeiro a novembro deste ano. O número supera a última taxa da Federal Bureau of Investigation (FBI) de elucidação nos Estados Unidos, que é de 62,3% e foi divulgada em 2018.

Nos primeiros 11 meses, foram registrados 66 homicídios no município. Destes, 45 foram elucidados. Outros dois casos ocorridos em 2019 foram resolvidos no decorrer de 2020, totalizando 47 inquéritos concluídos.

Segundo a delegada da PCPR, Iane Cardoso, a rápida elucidação dos crimes está atribuída ao fato de ter uma equipe profissional e comprometida com as investigações.

“A rapidez na elucidação reflete a dedicação e comprometimento dos policiais. Além disso, temos equipamentos de inteligência apropriados para auxiliar nas diligências mais complexas, possibilitando o cruzamento de informações”, disse ela.

Na Capital

Em Curitiba índice é de 86,2% na elucidação de homicídios

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) alcançou índice de 86,2% de elucidação de homicídios em Curitiba entre janeiro e outubro deste ano. Os resultados da PCPR superam até mesmo os últimos de uma das melhores polícias do mundo, o Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD), que publicou os dados do segundo quadrimestre de 2020, com 50,9% de índice na solução de homicídios.

Nos primeiros dez meses, foram registrados 204 casos de homicídios e feminicídios, e 176 foram solucionados. Dos inquéritos concluídos 169 são de homicídio e sete são de feminicídio. Dos resolvidos, 142 casos são de 2020 e 34 de anos anteriores.  Ao todo, 124 suspeitos foram presos no período, sendo que 89,5% são homens e 10,5% são mulheres.

Para o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, o bom índice está atrelado a muito planejamento, uma gestão de resultados, dedicação e profissionalismo dos policiais civis. “Nós sempre estamos em busca de resultados melhores ou, pelo menos, iguais aos de outras polícias do mundo, consideradas referência em investigação criminal”, ressaltou.

APRIMORAMENTO – Para que um inquérito seja concluído, ele precisa reunir indícios de autoria e materialidade que possam embasar uma ação penal. Desde 2019, a PCPR investe na especialização dos recursos humanos e em tecnologia para refinar o trabalho de polícia judiciária. Drones, rastreadores, programas e novas viaturas fazem parte da reestruturação.

CASOS COMPLEXOS – A PCPR possui equipes especializadas na investigação de crimes mais complexos. Nenhum caso é abandonado. O objetivo é solucionar e identificar a autoria dos crimes de difícil solução e que estão em tramitação há mais tempo.

Durante o período de elucidação, um dos casos complexos concluídos foi o homicídio que vitimou Marcio da Silva Simões, de 30 anos, ocorrido em 12 de julho de 2009, no bairro Mossunguê. A PCPR finalizou o inquérito em agosto deste ano.

Outro exemplo foi o duplo homicídio de Adilson Cândido de Ramos, de 29 anos, e Gilmar Cândido de Ramos, de 37, ocorrido em 17 de maio de 2011, no bairro Novo Mundo.  O caso foi finalizado no mês de julho.

DOBRADINHA – Durante o trabalho de investigações de assassinatos, a unidade especializada da PCPR acaba elucidando ou colaborando em inquéritos de outros crimes.

Oito entre dez homicídios estão diretamente relacionados ao tráfico de drogas. Entre janeiro e outubro deste ano, a Delegacia de Homicídios prendeu 64 pessoas por outros crimes associados ao assassinato. Do total, 49 pessoas eram homens e 15 mulheres.

(Por Landerson Travensolli, da Redação com Assessoria PCPR)

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