Economia: SEMANA INTERNACIONAL DE TURISMO PARA TODOS; DEBATE SUSTENTABILIDADE E SOLIDARIEDADE

A Organização Internacional de Turismo Social – ISTO/OITS, da qual o Sesc São Paulo é membro desde 1980, promoverá, entre 22 e 25 de junho, a Semana Internacional de Turismo para Todos, Solidário e Sustentável.

A realização exclusiva em ambiente digital ocorre, como na primeira edição, dentro do contexto da pandemia de COVID-19, a qual provocou mudanças e impactos incalculáveis para toda a cadeia do turismo (turistas, empresas, trabalhadores, comunidades receptoras, destinações turísticas consolidadas, governos). A pausa forçada nas viagens por todo o globo provocou, também, muitas reflexões acerca da atividade turística e o advento de novas formas de se promover experiências relacionadas ao ato de viajar.

Para a edição deste ano, o Sesc São Paulo criou um conjunto de atividades que extrapola o período oficial do evento, estendendo-se entre 21 e 27 de junho. Serão realizadas atividades inéditas e também o compartilhamento de uma série de atividades e seleções de acervo do Sesc, em formato digital, desenvolvidas ao longo do último ano. A programação será composta por passeios virtuais, bate-papos, palestras, oficinas e guias turísticos virtuais, entre outros formatos.

Sobre os desafios de se criar uma programação virtual para um setor que pressupõe deslocamento para experiências locais/presenciais, a coordenadora de Turismo Social do Sesc SP, Flávia Roberta Cortez Lombardo Costa, afirma que não se trata de uma mera substituição, visto que não é possível comparar a experiência on-line com a presencial: “São universos completamente diferentes. Trata-se, sim, de uma ampliação de possibilidades relacionadas ao universo do turismo. Neste momento de pausa forçada nas viagens, houve uma proliferação de atividades virtuais ligadas a destinos turísticos, ou mesmo não tradicionalmente turísticos, o que acabou por criar oportunidades únicas no sentido do enriquecimento da experiência turística”, diz.

Em relação às atividades realizadas pelo Sesc ao longo da pandemia, Flávia afirma ter sido possível olhar para destinos já antes consolidados com novos olhares; conhecer histórias invisibilizadas nas narrativas convencionais, ou ditas oficiais, sobre certas localidades; olhar para as paisagens por perspectivas diferentes; conhecer melhores formas de se registrar viagens (como a fotografia, a escrita, o desenho); refletir sobre o viajar e questões importantes relacionadas a esses deslocamentos, entre outras possibilidades: “Essas experiências irão, certamente, somar-se de forma positiva à bagagem que os turistas irão carregar em sua próxima viagem presencial, que, esperamos, não tarde a acontecer”, complementa.

(Da Redação com Diário do Turismo)

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