Procurado há sete dias por todas as forças de segurança do Distrito Federal e de Goiás, Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, teria ligações com rituais satanistas e de bruxaria. As informações foram colhidas ao longo das investigações que incluem a morte de uma família no Incra 9, na última quarta-feira (9/6), e uma sucessão de crimes cometidos por ele desde então.
Os policiais que trabalham no caso o descrevem como psicopata. Itens ligados à doutrina satanista teriam sido localizados na residência dele, no Entorno do DF. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), Lázaro alega estar possuído por um espírito. Ele também teria dito que “vai levar o tanto de gente que puder”. Conforme o tenente Gerson de Paula, Lázaro seria integrante de uma seita.
As informações teriam sido dadas pelo próprio suspeito a vítimas de um assalto que ele realizou em Goiás, no mês passado, segundo o tenente. Na ocasião, levou armas e celulares. Há indícios de que o criminoso pratica os rituais desde a infância.
BUSCAS
O criminoso em série foi visto na manhã desta terça-feira (15/6). Agentes fortemente armados contam com auxílio de helicóptero para localizá-lo. O assassino foge da polícia há sete dias e, durante esse período, cometeu crimes graves, como chacina, tentativa de sequestro e tentativa de homicídio.
Ele segue o mesmo modus operandi, se esconde na mata durante o dia e comete crimes à noite, principalmente em busca de suprimentos e comida.
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, está na região e confirmou a busca na região de milharal. Ele também afirmou que todas as informações que chegam são checadas. “Não estamos deixando nada passar. Tudo indica que ele está por aqui. Teve contato com duas pessoas de ontem para hoje. Uma somente no visual e, com a outra, ele chegou a interagir. Ele está atrás de comida e não há confirmação de que ele tenha sido baleado”, afirmou.
“Temos a informação que ele estava em uma chácara da região nesta manhã e não conseguiu comida. A notícia mais recente é de que ele está embrenhado no mato, esperando anoitecer para voltar a circular”, acrescentou.