Narcotráfico: MP INVESTIGARÁ SE HÁ LIGAÇÃO DE POLICIAL CIVIL COM 300KG DE COCAÍNA EM HELICÓPTERO

O papiloscopista Ronney José Barbosa Sampaio ainda consta oficialmente como o dono do helicóptero que caiu com 300 quilos de cocaína

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu investigação para verificar se há envolvimento do policial civil do DF Ronney José Barbosa Sampaio no caso do helicóptero que caiu em Mato Grosso com 300 quilos de cocaína. O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) é o responsável pela apuração.

O veículo aéreo caiu no Pantanal, em uma fazenda localizada na cidade de Poconé (MT). A Polícia Federal encontrou o helicóptero durante monitoramento de suposta situação de tráfico internacional de drogas.

Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a aeronave foi encontrada com sacos de droga ao seu redor durante uma operação da Polícia Federal. O helicóptero, modelo Robinson R-44, matrícula PT-RMM, estava parcialmente destruído, mas não havia sinais de feridos.

DONO

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o helicóptero ainda pertence ao papiloscopista da Polícia Civil do DF (PCDF) Ronney José Barbosa Sampaio.

“O helicóptero foi adquirido por ele no dia 30 de abril de 2021, tendo seu registro efetivado no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) em 5 de maio de 2021, após o antigo dono comunicar a venda, dentro do prazo de 30 dias”, disse a Anac ao Metrópoles.

Na segunda-feira (2/8), Ronney afirmou ter vendido a aeronave em maio, mas que o comprador não realizou a transferência do bem. “Vendi essa aeronave e não transferiram, dia 25/5. Não sabia o que o cara ia fazer na aeronave, tenho recibo de compra e venda e testemunha, e, infelizmente, estava no meu nome”, disse.

No entanto a Anac apontou que não há registro recente de venda. “Até o momento, o proprietário Ronney José Barbosa Sampaio não comunicou a venda de sua aeronave matrícula PT-RMM, que deve ser feita dentro do prazo informado anteriormente, conforme a Resolução nº 293 da ANAC”, assinalou.

(Da Redação com Metrópoles)

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