A Prefeitura de Foz vistoriou mais de 7.500 imóveis na região de Três Lagoas, durante o primeiro mutirão de combate à dengue na semana passada. A força-tarefa identificou 138 imóveis com criadouros e eliminou cerca de 2.300 depósitos do mosquito.
“Os números são ainda maiores porque as equipes também vistoriam terrenos baldios e já fazem a eliminação dos depósitos. É um trabalho árduo contra a dengue que precisa do comprometimento diário da população”, expressou a chefe do CCZ, Renata Defante.
Por ser uma das regiões com maior índice de proliferação do mosquito, a região de Três Lagoas foi a primeira a receber o mutirão de combate à dengue, que ocorreu dos dias 22 a 26 de janeiro.
O segundo mutirão teve início hoje (29), no Jardim São Paulo, e segue até o dia 02 de fevereiro, na região Leste, com foco na eliminação dos criadouros do mosquito – que estão principalmente dentro das casas.
Além da vistoria, equipes da Secretaria da Fazenda também estão intensificando as fiscalizações nos imóveis.
Multa
Os proprietários de terrenos sujos ou com focos do Aedes aegypti estão sendo autuados imediatamente, ou seja, sem a notificação prévia, com valores de multa que variam de R$ 3.356,10 a 11.187,00.
“Em média são aplicadas 30 unidades fiscais (UFFI), mas isso depende da situação do imóvel. Quando são encontrados criadouros do mosquito, a gravidade aumenta, já que apresenta um risco à saúde pública. Dessa forma, a multa pode chegar a 100 unidades, especialmente em casos de reincidência”, explica o chefe de fiscalização da Secretaria da Fazenda, José Roberto Ferreira.
Dados
Foz do Iguaçu soma 5.705 notificações e 221 casos confirmados de dengue desde o início do novo ano epidemiológico, em agosto de 2023.
(Da Redação com PMFI/AMN)