Foz do Iguaçu: SOLDADO FRUET COBRA SOLUÇÃO PARA FALTA DE MÉDICOS EM UPAS

Foz, estar, proporcionalmente, na pior das condições no enfrentamento da Covid-19, entre os 400 municípios paranaenses, é um “atestado” claro da incompetência da secretária da Saúde Rosa Jerônimo no exercício da respectiva função. Confira a Opinião do IGUASSU News.

O deputado estadual Soldado Fruet protocolou nesta terça-feira (18) um ofício pedindo ao prefeito de Foz do Iguaçu, informações e soluções para “duas tristes ocorrências atinentes ao atendimento público de saúde que me foram relatadas por moradores”.

O parlamentar solicitou providências em relação à falta de médicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e à necessidade de locais cobertos para que pacientes e acompanhantes aguardem atendimento nesses locais.

Segundo o Soldado Fruet, principalmente na UPA Morumbi diversos usuários constataram somente um ou dois médicos em atendimento durante o dia, sem que fosse disponibilizado, em local visível, o nome dos profissionais em atuação, suas respectivas especialidades e números de registro profissional, como determina a Lei Estadual nº 17.085 de 2012. Por isso, pediu que o prefeito averigue e informe se o município de Foz do Iguaçu está cumprindo a determinação legal que obriga os hospitais, prontos-socorros e ambulatórios localizados no Estado do Paraná a divulgar as mencionadas informações, nas entradas principais e de acesso ao público nesses estabelecimentos.

A outra reivindicação do deputado do PROS é que o prefeito verifique a possibilidade de serem disponibilizados lugares cobertos, arejados e secos, que viabilizem o distanciamento social, para os pacientes que procuram atendimento e seus acompanhantes. “Cabe ressaltar que a própria Covid é uma espécie de Síndrome Respiratória Aguda Grave e que as doenças dessa estirpe têm consequências maximizadas caso o enfermo fique ao relento”, observou.

“Ainda que vedada a existência de aglomerações em locais públicos e privados, inclusive em unidades de pronto de atendimento, é inaceitável que uma pessoa doente seja colocada para fora, na chuva, enquanto aguarda atendimento”, disse o Soldado Fruet. Ele destacou que “essa diretriz vai diametralmente contra a dignidade da pessoa humana, que confere guarida ao direito à saúde, portanto, deve ser imediatamente cessada e os cidadãos colocados em locais adequados, com segurança, cuidado e conforto”, ressaltando que “é um direito deles”.

(Da Redação com Assessoria)

Opinião 

Enquanto impera o caos na Saúde municipal de Foz do Iguaçu, comandada pela esposa do prefeito Chico Brasileiro, Rosa Jerônymo (foto ao lado), na pandemia, outros importantes municípios, Cascavel e Toledo, também da região Oeste do Paraná, diferente do que ocorre na “Terra das Cataratas”, não estão passando por colapso em seus respectivos sistemas de Saúde Pública.

Nos citados municípios do Oeste paranaenses, a gestão da Saúde municipal está sob comando de médicos capacitados para tanto, qualificação essa necessária, que não falta entre os profissionais médicos em Foz do Iguaçu (alguns já comandaram, e bem, a pasta da Saúde no passado – Roberto Almeida e Luiz Fernando Zarpelon, por exemplos), porém o prefeito de Foz, município que comumente figura como o de pior situação no Estado, em relação aos números negativos da Covid-19, optou por colocar a Saúde da população iguaçuense nas mãos da sua esposa, inexperiente na função e psicóloga por formação, pessoa que nem condições legais para fazer uma simples prescrição médica, e cujo desempenho anterior a frente da inócua secretaria municipal de Direitos Humanos, foi pífio…

O resultado do que está sendo feito pela Saúde Pública municipal, lamentavelmente, não podia ser outro, além do que se vê, resultado esse que, pela ineficácia (e, consequentemente, pelo perdularismo para com o dinheiro do contribuinte), vem sendo pago as custas até, quiçá, com as desnecessárias perdas de vidas humanas (dentre outros fatores, pela espera de leito de UTI), o que poderia ser evitado por meio de uma gestão competente. E, como não bastasse, a gestão da Saúde que se tem hoje no município, é mais caracterizada por ineficazes lockdowns, “meia-boca” de fim de semana, do que por qualquer outra coisa.

Os números não mentem. Foz do Iguaçu estar, proporcionalmente, na pior das condições no enfrentamento da Covid-19 entre os 400 municípios paranaenses, é um “atestado” claro da incompetência da secretária da Saúde Rosa Jerônimo no exercício da respectiva função. Neste ponto, o IGUASSU News pergunta: a primeira-dama, ainda é secretária da Saúde por “nepotismo fisiológico” ou o quê?

(Da Editoria do IGUASSU News)

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