Foz do Iguaçu: CORRIDA ELEITORAL A PLENO VAPOR. VEREADORES SÃO PRETERIDOS EM EVENTOS DA PREFEITURA

Em ritmo preparatório para a eleição do ano que vem, vereadores de Foz não estão sendo convidados para eventos da prefeitura. Estratégia seria não permitir que vereadores tenham projeção em atos e na mídia do Executivo Municipal.

Ao deixar a Secretaria de Direitos Humanos para assumir a Saúde, a primeira-dama Rosa Jerônymo foi substituída pela advogada Kelyn Cristina Trento (na foto principal com Chico Brasileiro e Nilton Bobato) que, segundo consta, teria sido indica pela esposa do prefeito. A advogada, além de comandar a inócua secretaria inventada no primeiro governo de Chico Brasileiro, e ainda mantida, vem atuando na organização da discussão do Orçamento Participativo que é bandeira da atual gestão municipal. Mas a atuação da secretária Trento vem gerando mal estar entre os vereadores locais.

Desde que foi criada, a secretaria Extraordinária de Direitos Humanos, vem gerando despesas de quase R$ 1 milhão por ano, o que significa aproximadamente “… R$ 5 milhões foram jogados fora nestes quase cinco anos de administração de Chico Brasileiro, sem que se saiba de resultados eficazes da pasta, que foi criada como cabide de emprego para a primeira-dama (Rosa Jerônymo). Lá, como nada é feito, acabam inventando atribuições que seriam de outras secretarias, como o tema Orçamento Participativo, que deveria ser discussão da secretaria de Governo, ou Planejamento ou Fazenda, mas não por uma secretaria de ‘Direitos Humanos’. É pura politicagem!”, avalia a fonte do IGUASSU News.

Em recente episódio, o vereador Alex Meyer (foto ao lado) do PP, que vem acompanhando a base governista nas votações na Câmara Municipal,  chegou a utilizar a tribuna da Câmara para denunciar o que a secretária Kelyn Trento agiria de forma “prepotente”. Além de não convidar os vereadores para as reuniões do Orçamento Participativo nos bairros.

Indignado, Meyer se queixou na tribuna da Câmara: “Fiquei muito triste. Houve uma reunião na região Sul, onde sou representante. Uma preparatória para as reuniões do orçamento participativo. Ficamos sabendo por terceiros. Bem na hora que chegamos – eu e o Cabo Cassol – um senhor de levantou e disse. ‘Cadê os vereadores?’. O Cabo Cassol respondeu logo atrás do cidadão, Boa noite pro Senhor!”.

Meyer reclamou. “Em nenhum momento fomos convidados e sequer citados. Mais preocupante ainda foi uma das lideranças se levantar e pedir para falar e a resposta da coordenação foi ‘não!’ ”. Outro pediu que apenas precisava entender uma questão e a pessoa da coordenação bravejou: “Vou concluir o meu raciocínio e, se der, depois o Sr fala!”.

Alex Meyer questionou na tribuna da Câmara: “É assim que tratamos a população de Foz do Iguaçu?. Peço ao prefeito que reveja isso, com quem está coordenando. Peço a Secretaria de Direitos Humanos – porque eu vi lá a Sra Mazé (nomeada CC na Secretaria), a Sra. Kelyn Trento e sua equipe – que revejam o conceito pelo qual estão tratando as pessoas nessas regiões”.

“Quando comparecemos, mesmo sem convite nas reuniões (do Orçamento Participativo), sequer somos chamados a compor a mesa de trabalhos, e nem estamos sendo citados pela equipe de coordenação, ou nos releases distribuídos pela prefeitura sobre esses eventos que está sendo realizados pelos quatro quantos do município. Não nos prestigiam. Mesmo os vereadores que dão apoio ao prefeito Chico Brasileiro na Câmara estão sendo tratados com respeito. Posso falar porque não faço parte da bancada do ‘Amém Chico’ na Câmara, mas os vereadores do prefeito é quem deve reclamar mesmo. Eles fazem o dever de casa direitinho e nem assim são respeitado. Penso que esse grupo político do prefeito deve ser como uma mangueira. Na sombra da mangueira nada cresce… Chego a dar risada disso…”, ironizou outro vereador não alinhado com Chico Brasileiro, que pediu para não se nominado.

“Não é só nas reuniões do Orçamento participativo que os vereadores estão sendo menosprezados pelos integrantes da gestão municipal. Nas entregas de obras e eventos importantes para o município também não estão nos convidando. Quando muito chamam o presidente da Câmara (Ney Patrício). É um desrespeito total conosco. Avalio que isso é para que não haja projeção de nome de vereadores, tendo em vista as eleições do ano que vem. Tem vereadores que desejam ser candidatos, e o esquema político do prefeito não quer dar visibilidade para os vereadores. É parte da estratégia de canalizar todos os holofotes para a esposa do Chico Brasileiro (Rosa Jerônymo), que todo mundo sabe que é pré-candidata a deputada em 2022. Estou convicto que a Kelyn (Trento) é uma das que está a serviço desse esquema.”, disse o vereador que se diz independente em relação ao governo municipal.

MAIS DENÚNCIAS CONTRA SECRETÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

No fim de semana, a redação do IGUASSU News recebeu de uma de suas fontes, a denúncia contra a secretaria de Direitos Humanos, Kelyn Trento. Segundo a denúncia, Kelyn Trento também estaria utilizando a estrutura pública para canalizar serviços para o escritório particular de advocacia.

Nossa fonte apontou que nas reuniões que reuniões organizadas em locais como Associação de Moradores e escolas para falar do Orçamento Participativo, Kelyn Trento estaria fazendo proposta de serviços aos dirigentes e lideranças dos bairros, propostas essas que seriam para a regularizarão documental da associação e, assim, por meio de escritório particular de advocacia, a secretária de Direitos Humanos proporia reunir toda a documentação para regularização das entidades e fundiárias dos imóveis das entidades e de quem for preciso. Esses fatos teriam, ocorrido pelo menos, nas etapas de reuniões preparatórias no Portal da Foz, Morumbi e Jardim das Flores, segundo nossas fontes.

Kelyn estaria pedindo aos presidentes das associações de bairro para levarem a documentação no escritório dela. No escritório trabalharia também um advogado de nome Igor Cardoso que faz parte da Comissão de Regularização Fundiária, assunto nos qual está envolto o Fozhabita, em razão de possível favorecimento ilícito a empresa particular que estaria cobrando para juntar a documentação, conforme vem noticiando este portal de informações.

USO DA MÁQUINA

Segundo as informações recebidas pelo IGUASSU News, “…a secretaria de Direitos Humanos foi utilizada na campanha da reeleição do prefeito e marido da então titular da pasta, a Rosa (Jerônymo). Com a pandemia e Foz do Iguaçu subindo de 9 mil para 12 mil famílias com renda abaixo da linha da pobreza, a secretaria de Direitos Humanos com a secretaria de Assistência Social montou uma máquina de troca de votos por comida…”.

“O cadastro geral de famílias pobres, na extrema miséria, passava pelas mãos da primeira-dama Rosa e do Secretário de Assistência, Elias Souza. As cestas básicas foram compradas com dinheiro público e distribuídas principalmente nos bolsões de pobreza com cadastro, o que na sequencia restou condicionado ao voto na reeleição. Quem duvida, basta verificar a votação do prefeito nas áreas mais pobres da cidade.”, afirma nossa fonte.

Camaradas – “A Rosa, o Elias, Chico Brasileiro e o então vice-prefeito e hoje secretário de Administração Nilton Bobato são personagens históricos do PCdoB na cidade. Atuaram e atuam juntos na imposição da ideologia comunista. A determinação é de se manter no poder a todo custo, tanto que conseguiram aplicar o ‘canto da sereia’ até em protagonistas fortes do ‘bolsonarismo’ na cidade como a família Angeli, alguns empresários e boa parte da igreja evangélica, incluindo nisso lideranças do PTB, PSC, PL e PSD (partido ao qual o prefeito se filiou para disfarçar seu comunismo)…”, diz o colaborar do portal. “A distribuição de esmolas e a exploração da miséria do povo em tempos de pandemia por meio de Rosa e Elias foram fundamentais para a reeleição de Chico Brasileiro. Na justiça eleitoral há uma denúncia de compra de votos da chapa Chico/Delegado Francisco, mas, até agora, nada.”, complementa.

“O que importa para o governo comunista de Foz é a primeira-dama Rosa Jerônymo tentar navegar na onda das vacinas liberadas aos montes pelo Governo Federal e, assim, tentar viabilizar uma candidatura a deputada. Mas estão fazendo pesquisas, e já viram que a Rosa (Jerônymo), mesmo com a máquina trabalhando para ela, não ‘decola’. Ela perde para uns três outros nomes de pré-candidatos a deputado por Foz. Mas a primeira-dama e o marido, caso o nome da Rosa não emplaque, não querem perder o controle da escolha dos nomes para a disputa eleitoral em 2022, e nem da de 2024…”, conclui nosso fonte.


Contraditório: Desde já. este espaço digital de informação está a disposição do citados na matéria, para eventual pedido de direito de manifestação, o que deverá ser feito por escrito, por meio do e-mail contato@iguassunews.com .

 

(Da Redação)

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