A alavancagem da Petrobras, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, fechou o terceiro trimestre em 50%, dentro da marca verificada ao término de junho e um ponto porcentual abaixo na comparação com igual trimestre do ano passado.
Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 2,96 vezes, ante 3,23 vezes no segundo trimestre deste ano e 3,16 vezes no mesmo período do ano passado. No fim do ano passado, estava em 3,67 vezes. A meta de Petrobras é a de fechar o ano com esse indicador em 2,5 vezes.
“Excluindo-se o acordo da Class Action, esse índice seria de 2,66, em trajetória convergente para a meta de 2,5”, pondera a mensagem da administração que acompanha o demonstrativo financeiro.
O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 352,801 bilhões, sendo R$ 16,235 bilhões de curto prazo e R$ 336,566 bilhões de longo prazo.
O montante é 1,84% menor do que os R$ 359,412 bilhões do terceiro trimestre de 2017 e 0,23% inferior aos R$ 353,623 bilhões do segundo trimestre deste ano.
A Petrobras fechou o terceiro trimestre com R$ 60,967 bilhões em caixa (incluindo títulos), ante R$ 65,536 bilhões no segundo trimestre. No fim do terceiro trimestre de 2017, o caixa estava em R$ 74,431 bilhões.
O endividamento líquido alcançou R$ 291,834 bilhões, ante R$ 279,237 bilhões no terceiro trimestre do ano passado e R$ 284,027 bilhões no segundo trimestre deste ano.
As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 7,947 bilhões. Em 2019, vencem outros R$ 10,642 bilhões.
Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, 74% da dívida total da Petrobras foi contraída em dólar, o equivalente a R$ 260,998 bilhões. Outros R$ 14,217 bilhões foram em euros, R$ 67,321 bilhões em reais e R$ 9,512 bilhões em outras moedas.