A estrutura não chegou a cair, mas um de seus cabos de aço foi completamente rompido. Não houve comprometimento no fornecimento do serviço.
A reportagem da Gazeta do Povo apurou que, ainda nesta segunda-feira (23), deve ocorrer uma reunião entre representantes da Polícia Federal, da Copel (Companhia Paranaense de Energia) e de Furnas para debater um protocolo que garanta mais agilidade no acionamento de órgãos de fiscalização e investigação em novos casos que possam ser registrados.
O novo caso, identificado no fim de semana, foi em uma área rural entre os municípios de Toledo e São Pedro do Iguaçu, no oeste paranaense. No sábado (21), peritos da Polícia Federal estiveram no local e reparos começaram a ser feitos, impedindo que a estrutura tombasse. O que a Polícia Federal quer saber é se a torre foi atacada agora ou se foi no início do mês, mesmo período em que outra torre foi vandalizada no Paraná – caso registrado na madrugada após ataques e depredação registrados em Brasília, à sede dos Três Poderes.
Preliminarmente, a PF não fala em sabotagem, mas os indícios encontrados até agora apontam para ação humana intencional neste novo episódio, apurou a reportagem da Gazeta do Povo, considerando que o cabo de aço que dá sustentação à torre foi “rompido” quase que de forma cirúrgica.
A PF trabalha na identificação dos autores. A tentativa anterior, no município de Medianeira, também no Paraná, fica a poucos quilômetros do local onde houve esse novo registro.
Segundo caso envolvendo suspeita de sabotagem em torre de energia no oeste do Paraná
Este caso é o segundo registrado na região oeste do Paraná em poucos dias. O primeiro foi em Medianeira, onde os cabos de sustentação de uma torre de transmissão de Furnas foram cortados e uma delas caiu. Outras três estruturas ficaram danificadas. Não houve prejuízo no fornecimento de energia. Este primeiro inquérito segue em investigação.
A reportagem entrou em contato com Furnas e com a Aneel e segue aberta às manifestações oficiais sobre o caso.